terça-feira, 8 de abril de 2008

Esgotam-se as palavras,
reinventam-se desejos e
assim bailam meus sentidos,
distraídos, nestas estradas.
Embriagados de ti.
Guiados por teu perfume incolor,
teu aroma doce sem sabor.
E teu toque que não esqueci.
Imagem encantada,
por mim criada.
Sabes-me apaixonada?
fico inspirada.
Malandro vais sorrindo na memória,
Perturbas-me a calma.
Quero seguir por esta história,
que de nada me encheu a alma.
Saudades desse desconhecido,
que já não me vem visitar.
Que anda desaparecido,
por não se querer encontrar.
É um fantasma o que dorme comigo,
o que me ama e me faz sonhar.
Só com fantasmas não sigo.
Falta-lhes corpo para abraçar...

Evaporam-se, esfumam-se, renovam-se, reconstroiem-se sentires pelo caminho.
E eu, também sorrindo, nunca páro de dançar.

"Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal."
"Um retrato pintado com a alma é um retrato, não do modelo mas do artista."
"A normalidade é uma ilusão imbecil" . Oscar Wilde